domingo, 2 de julho de 2006

O CÓDIGO D'AVINTES (segurança 0)

Tema altamente actual...

Sinopse:

A acção decorre em Avintes, no concelho de Vila Nova de Gaia.

 

Hermenegildo Rui Lopes, conceituado filósofo e gastrónomo, está no salão da Junta de Freguesia a proferir uma conferência sobre «A Implantação da República e a Gnosiologia da Broa de Avintes» quando recebe uma notícia inesperada: a velha Maria Tarreca, a maior especialista na fabricação da iguaria, foi encontrada morta com um código indecifrável no bolso da bata: 500 FM. 300 CT. 5-6 CZD. 

Com o propósito de decifrar o estranho código, Hermenegildo Rui Lopes e uma jovem historiadora francesa, Sophie Saulnier, intentam deslindar o caso.

Perdidos na investigação, chegam a telefonar ao Nuno Rogeiro e ao Prof. Marcelo, que costumam saber tudo.

Debalde, porém.

Aos poucos, vão descobrindo uma série de pistas inscritas nos monumentos da localidade.

Tudo se complica quando Hermenegildo descobre uma surpreendente ligação: a cozinheira morta estava envolvida com o Priorado de Avintes, uma sociedade secreta fundada no segundo quartel do século XVIII — e à qual tinham pertencido o conde de Aveiras, o príncipe das Astúrias (D. Fernando, futuro Fernando VI de Espanha), a Madre Paula de Odivelas e o próprio rei D. João V.

Pretendia a oculta organização criar a RABA (Real Academia da Broa de Avintes) e introduzir o estilo barroco na culinária lusa — e logo Sophie alvitra que a cúpula de côdea rija da broa semelha os tectos abobadados da arte barroca. (Broa, barroca: simples abreviatura, ou perda de letras com a erosão do tempo.) 

Finalmente, os dois investigadores conseguem descriptografar o enigmático código.

Era a receita da broa:

500 gramas de farinha de milho;

300 gramas de centeio;

5 a 6 horas de cozedura

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